
Glenda com a mãe Eulala
Por Glenda Williams — Recentemente, encontrei uma nota que eu havia escrito sobre a mãe. Antes da sua morte, ela morou conosco por dez anos e durante esse tempo eu tentei registrar as coisas que ela disse. Esta nota puxou os cordelinhos do meu coração mais uma vez.
A mãe me acordou às 0h55 da manhã naquela data. Ela me abraçou de perto e perguntou: — Você vai ficar bem sem mim?
Eu disse a ela: — Ficarei bem. Douglas vai tomar conta de mim. Se você quiser ir em frente e ficar com sua mãe, seu pai e seus irmãos e irmãs e todos os salvos na glória, tudo vai ficar bem, e eu virei.
— Você virá? perguntou ela.
— Sim, eu virei, respondi.
Ela disse: — Eu gostaria de ter ido à igreja.
— Você foi à igreja toda vez que pôde, eu a lembrei.
Ela e papai chegaram sempre adiantados na congregação … cedo demais, alguns diriam. A mãe não dirigiu carro, assim após a morte do papai Herschel e Patsy foram fiéis para levá-la com eles, até que ela teve seu derrame e mudou-se com a gente. Nós assumimos a partir daí.
O que eu ganho com essa conversa noturna tardia são:
- Ela queria saber se eu ficaria bem se ela passasse para o outro lado.
- Ela queria saber, se ela fosse primeiro, se eu viria, se eu a seguiria.
- Ela se lembrou, e perguntou, se ela tinha ido à igreja como devia.
Imagino que quando chegar a nossa hora de partir desta vida que nós também iremos lembrar dessas coisas. Vamos olhar para trás e lembrar o que nós fizemos, o que deixamos por fazer, e o que deveríamos ter feito e talvez o que deveria ter sido uma prioridade em nossa vida.
Nunca é tarde demais para ter certeza de que tudo esteja bem com a nossa alma.
Jesus está em pé frente à porta e bate. Que possamos deixá-lo entrar, obedecendo aos seus ensinamentos para que, na quietude da noite, possamos descansar com a confiança de que tudo está bem com a nossa alma.
Este artigo foi publicado por Glenda em 2020-06-21 no informativo da sua congregação no estado americano de Alabama.
Aida
A benção da tranqüilidade, que só uma vida com Jesus nos dá.
Lindo e inspirador.
Obrigada por compartilhar algo tão pessoal.